sábado, 19 de janeiro de 2008

Fim.

E não mais se fez razão, pois das noites que pensei ter me encontrado foram as que me perdi. Tão longe que mal soube voltar, com o tempo a distancia piora, talvez goste, pois o ilusório tanto agradou como ficou, tão intacto e indecente. Das ilusões fez-se o amor, o qual nunca existiu, nunca existe, mas sempre persiste. Vão um, dois, mas ele insiste, não dá pra ensinar o certo, porque o errado agrada mais, e eu sei desse descaso. Engano bem o destino, engano bem a mim mesma que mal sei o que sentir que mal sei onde seguir e se tenho de partir. Deixo pra depois. Não canso, pois minha alma não é pequena nem tão pouco o coração, brincar de amor e não-mais-amor, dar um tempo quando cansa, mas inevitavelmente sempre dá-se um jeito de trazer tudo de volta e crer numa historinha que nunca tem o final escrito. Quem sabe um dia, quando eu voltar a acreditar em tudo que pra mim morreu/ou nunca nasceu.