sexta-feira, 29 de maio de 2009

Não mais amor

Essa noite eu não sonhei com você,
não liguei pra saber como você está.
Essa noite eu não me importei com você,
não vi suas fotos, suas ligações não retornei.
Essa noite eu não procurei saber sobre,
não perguntei de você.
Essa noite não re-li nosso histórico,
não pensei no que deveria estar fazendo.
Essa noite não te amei, e nem te odiei.
Essa noite não mais lembrei de que um dia
eu ja te quis pra mim.
Talvez eu nunca tenha imaginado
que essa noite algum dia chegaria.
Sicatrizou. Não mais amor.

;*

Até nunca mais

Imagine que você não mora na Terra, agora você pertence a outro mundo. Imagine um mundo onde só houvesse tristeza, mortes, pessimismo, ganacia, ondem ninguém amasse realmente ninguém, ninguém ajudasse o próximo, todos só se importassem com si próprios e até matassem pra sobreviver. Você seria capaz de ter esperança? De querer mudar? De ser diferente desse mundo com tantas pessoas assim, apesar de tudo? Agora voltemos a Terra, ao Brasil, no lugar o qual vive. Você mora em um mundo diferente, o lugar o qual vive pode ter seus problemas, mas mesmo assim, é diferente, mas porque você se comporta como se vivesse no outro mundo? Porque não há mais esperança nos rostos jovens, não há mais amor no coração dos adultos, os idosos já estão acostumados em viver no mundo descrente de mudança e não há mais aquela inocencia no olhar das crianças? Apesar do que dizem, apesar do que fazem, eu não vou me adaptar, muito menos me ajustar. Não vou me aceitar vivendo num mundo que não existe, descrente de seus ideais, não vou me subjugar a coisas que eu não acho certo. Eu quero, posso e vou ter esperança, vou reagir, mudar, sumir com o mito do imultável, nem que eu apenas mude a mim mesma e as pessoas a minha volta. Se a geração atual já é descrente de algo "melhor" o que serão dos nossos filhos?! De que adianta viver se eu não me "mecher"?
Você acredita mesmo na palavra livre? Será mesmo que você é livre do mundo, dos sentimentos, da descrença? Até quando?! Ate nunca mais!
Que não tapem meus olhos como fizeram com meus pais, que não calem minha boca como fizeram com meus avós, que não cubram meus ouvidos como fazem com você.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Machismo

Muitas vezes eu fico chateada com o machismo predominante no nosso dia a dia, que talvez passe despercebido, mas acontece.
Ontem na minha aula do Pré vestibular, estava o professor passando a matéria, e como sempre eles param pra contar alguma história, comentar alguma coisa. E dai o professor começa a falar das mulheres. Não há problema algum comentar das mulheres, de seus defeitos, o problema é de como e com quem vai comentar. Imagina você na sala de aula e o professor começa:
"Me desculpem as mulheres, mas gente, mulher é um 'bicho' doido e engraçado, tá, homens e mulheres, todos tem defeitos, mas nossa, vocês já pararam pra perceber como as mulheres reclamam? Elas cruzam os braços, voce pergunta se ta tudo bem e elas começam a chiar e falar engraçado, as mulheres ja nasceram com um ar cômico, ja pararam pra perceber?! Outro dia minha mulher gritou pro nosso filho ir tomar banho e ele nao foi, ai eu chamei ele e disse 'filho vai tomar banho, sua mae ja pediu' ae é que ele foi (como se só o homem tivesse respeito na familia não?), mas ninguem leva as mulheres a sério."
Nossa, sinceramente, eu ate tento não ligar, não ficar chateada, mas o que os homens tem de auto-confiança, eles tem de machismo, e o pior, não percebem que falam coisas erradas nas horas erradas! Se um professor fala isso pra um monte de adolescentes em uma sala, como eles serão amanhã? Prefiro pensar que eles não se espelharão nisso. Mas que eu acho indelicado essa falta de consideração e respeito para com as mulheres, ah sim, eu acho.

Ilusão.


Não tenho coragem de ligar, muito menos falar. Mensagens nunca terminadas no celular. Fui vencida por não lutar, mas não tenho vontade nenhuma de tentar. Às vezes os nossos olhos não veem, não porque não querem, mas sim porque a imagem passada é ilusória. E é ai que devemos enxergar com os olhos da razão e tapar os do coração.


terça-feira, 5 de maio de 2009

Confusão de palavras

Eu queria ser o que eu nunca fui, as vezes da vontade de morrer e nascer de novo, pra ter coragem de fazer o que nao fiz, não que isso me frustre, mas eu tenho a curiosidade de saber como teria sido, se eu tivesse agido de outra maneira. Às vezes da vontade de regredir e perdoar o que esqueci. Porque tem coisas que nos fazem lembrar algo triste? Porque a gente tem que ter um ponto fraco? Como seria o mundo se todos fossem confiantes em si e positivos? Será que sou criativa demais ou maluca demais?! Porque se eu pudesse eu mudaria o mundo, talves muitas pessoas ja pensaram nisso. Mas ja que eu nao tenho esse poder, me deixe só mudar as pessoas, pra melhor lógico. Ou pelo menos me afastar das perdidas. O maior problema é entender que o que você faz, talvez nao seja certo pra você. E nem sempre o certo vai te agradar. Dizem que a vida é facil de se entender e viver, mas será mesmo? Serei uma eterna questionadora. Só vou mudar, quando aquilo que eu enxergar for realemente o que reflete.