sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Segredo


Não me julgues mal, naquela noite não fiz por mal.
E por tanto querer te manter,
perdi tudo que construi sem conseguir te fazer entender
que tudo que te disseram, sim foram verdades,
mas eu prometo que só as fiz porque sou teu covarde.
Me perdoe mais uma vez, sou uma infinidade de mentiras e verdades.
E te confesso, eu te magoaria quantas vezes pudesse,
pra não te ver mal todas as vezes que soubesse
do quanto eu precisei fugir, mentir, pra não te ver partir.Cumplice dos meus medos, me encontrei no teu vazio.
Na dor que se vestia em segredo, menos eu sentia a mim mesmo.
Percebi que teus medos me faziam refém.
Então de outras formas tentei dizer,
e em todas as vezes esconder,
que quanto mais eu te amava, mais eu temia.
Mais eu queria, ter de volta tudo que deixei pra tras.Me desculpa a sinceridade, mas enfim, não quero mais ser assim,
peço que me entenda meu bem, também quero um bem pra mim,
diferente do mal que lhe causei, e me causei também.
Que a minha derrota seja tua vitória,
do teu amado.. refém.


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