sexta-feira, 29 de maio de 2009

Até nunca mais

Imagine que você não mora na Terra, agora você pertence a outro mundo. Imagine um mundo onde só houvesse tristeza, mortes, pessimismo, ganacia, ondem ninguém amasse realmente ninguém, ninguém ajudasse o próximo, todos só se importassem com si próprios e até matassem pra sobreviver. Você seria capaz de ter esperança? De querer mudar? De ser diferente desse mundo com tantas pessoas assim, apesar de tudo? Agora voltemos a Terra, ao Brasil, no lugar o qual vive. Você mora em um mundo diferente, o lugar o qual vive pode ter seus problemas, mas mesmo assim, é diferente, mas porque você se comporta como se vivesse no outro mundo? Porque não há mais esperança nos rostos jovens, não há mais amor no coração dos adultos, os idosos já estão acostumados em viver no mundo descrente de mudança e não há mais aquela inocencia no olhar das crianças? Apesar do que dizem, apesar do que fazem, eu não vou me adaptar, muito menos me ajustar. Não vou me aceitar vivendo num mundo que não existe, descrente de seus ideais, não vou me subjugar a coisas que eu não acho certo. Eu quero, posso e vou ter esperança, vou reagir, mudar, sumir com o mito do imultável, nem que eu apenas mude a mim mesma e as pessoas a minha volta. Se a geração atual já é descrente de algo "melhor" o que serão dos nossos filhos?! De que adianta viver se eu não me "mecher"?
Você acredita mesmo na palavra livre? Será mesmo que você é livre do mundo, dos sentimentos, da descrença? Até quando?! Ate nunca mais!
Que não tapem meus olhos como fizeram com meus pais, que não calem minha boca como fizeram com meus avós, que não cubram meus ouvidos como fazem com você.

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